domingo, maio 19, 2013















Em ti nada se perde


Nem o sonho, nem a ternura

Nem o desejo de quem

Ao ouvido te murmura

Um amor intemporal.



Em ti nada se encontra

Que não seja esse vazio

Dos dias intermináveis

E das horas sempre estáveis

Das tardes bucólicas de estio.



Manuel F. C. Almeida

1 comentário:

MC disse...

Acho que já perdi isso tudo....