domingo, abril 28, 2013





















Recusa sempre o que parece óbvio

Que a verdade está sempre escondida

Dos olhos que tudo e nada desnudam



Recusa sempre o que senso te dita

Porque o seu conselho é como ópio

Que te adocica os sonhos e te adormece

A curiosidade.



Recusa sempre um amor resolvido

Um amor adormecido pela voragem

Temporal da paixão perdida e domesticada.



Recusa a morte antecipada e anunciada

Pela ditadura da hipócrita existência social



E nunca aceites como certa a moral

Imposta, a moral do medo, a moral imoral.



Manuel F. C. Almeida

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