quinta-feira, fevereiro 21, 2013





















E eis que descubro a tua alma

E tu ficas nua e indefesa

E só então te sentes salva

E em mim te apoias com firmeza



Soltam-se os beijos e a ternura

Em gestos prenhes de saudade

E em nossos corpos a loucura

Tem o sabor da eternidade



E cai o dia, a noite passa

E os nossos corpos extenuados

Erguem-se como uma taça

Para se tomarem encantados



E quando a fome está saciada

E os nossos sentidos dormentes

Reabre-se a porta ansiada

E renascemos como sementes.



Manuel F. C Almeida

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