segunda-feira, fevereiro 11, 2013





















As palavras que deixo no ar


São rosas e cravos de jardim

No desejo de encontrar

Em ti o que resta de mim



E se os seios te tomo nos lábios

E se o ventre te tomo nos dedos

Leio em ti o nome de sábios

Para vencer os meus medos



E num frenesim me alimento

Num festim feito de instinto

O teu corpo é o meu templo

O meu ópio e meu absinto.





Manuel F. C. Almeida

2 comentários:

Bia disse...

lindo!

Lou Salomé disse...

E se o ventre te tomo nos dedos"...
É a melhor maneira de o tomar :)