domingo, novembro 25, 2012





















Nada existe nas contas do rosário

que guardo na raiz do meu sangue.

Só o tempo molda os deuses

E os devolve em barro

Cozido e seco, misturado com

Os gritos de muitos homens

Em sacrifícios estéreis



O bem e o mal são faces estranhas

De todos nós e do nosso medo

Para com a vida e a liberdade.



Manuel F. C. Almeida

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