domingo, setembro 30, 2012















Procuro nos poemas
O saber que sempre foge,
O apaziguar impaciente
Do espanto.
E de palavra em palavra
Vou vislumbrando a ciclópica
Tarefa e em vão continuo
A saga de tornar translúcidos
Os conceitos.
Morrerei ao tentar, morrerei
Sem honras e sem glórias
Porque as palavras não se prendem!
São a liberdade das memórias.

Manuel F. C. Almeida

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