Disseste que me amavas
Naquela tarde em que o sol
Me iluminava os olhos
E os lábios se tocaram
Como plumas ao vento.
Disseste que me amavas
Como se ama uma paisagem
Que se mostra novidade.
E nunca mais falaste de amor
Porque falar não é ser
Quantas vezes as palavras
São apenas manifestações
De espanto dos sentido?
Amar é muito mais que
Palavras de ocasião
Amar é ter prazer
Na entrega ao outro
E nunca mais falaste de prazer
Falas de coisas banais
Da vida que corre
E te consome
Não há plural do acontecer
Não há plural no agir.
Tudo existe como é
No interior da tua
Vida solitária.
E por vezes sabe-te bem a companhia.
Manuel F. C. Almeida
Naquela tarde em que o sol
Me iluminava os olhos
E os lábios se tocaram
Como plumas ao vento.
Disseste que me amavas
Como se ama uma paisagem
Que se mostra novidade.
E nunca mais falaste de amor
Porque falar não é ser
Quantas vezes as palavras
São apenas manifestações
De espanto dos sentido?
Amar é muito mais que
Palavras de ocasião
Amar é ter prazer
Na entrega ao outro
E nunca mais falaste de prazer
Falas de coisas banais
Da vida que corre
E te consome
Não há plural do acontecer
Não há plural no agir.
Tudo existe como é
No interior da tua
Vida solitária.
E por vezes sabe-te bem a companhia.
Manuel F. C. Almeida
2 comentários:
Quando a conversa, os gestos e todos os outros sinais não demonstram amor, não o podemos exigir.
Não se ama quem se quer.
Mas,há outros sentimentos, outras relações...
Se não houvesse estes desgostos, também não surgiam textos tão lindos... :-)
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