sexta-feira, junho 15, 2012
















Tudo passa velozmente
E nem damos conta disso
E um dia de repente
A vida levou sumiço.


Vivem-se todos os dias
A correr e nunca pensar
Raras são as alegrias
Raro o tempo pra sonhar


E um dia ao levantar
Olhamos o espelho e pensamos
-Que a vida se está a acabar
E em silencio ficamos


Pensamos no tempo já ido
Nos sonhos abandonados
Nas razões de não ter seguido
Os refrões em tempos cantados.


E assim termina a vida
A pensar nestas traições
Numa agonia sentida
Por tantas contradições


ManuelF. C. Almeida