Tudo passa velozmente
E nem damos conta disso
E um dia de repente
A vida levou sumiço.
Vivem-se todos os dias
A correr e nunca pensar
Raras são as alegrias
Raro o tempo pra sonhar
E um dia ao levantar
Olhamos o espelho e pensamos
-Que a vida se está a acabar
E em silencio ficamos
Pensamos no tempo já ido
Nos sonhos abandonados
Nas razões de não ter seguido
Os refrões em tempos cantados.
E assim termina a vida
A pensar nestas traições
Numa agonia sentida
Por tantas contradições
ManuelF. C. Almeida
1 comentário:
penso assim tanta vez...
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