domingo, maio 06, 2012





















É pelos olhos que descubro
O rosto para lá do rosto
Aquela orquídea escondida
No ventre da madrugada
O assinalar do teu corpo
Na escuridão desta noite.

E com estes lábios nus
Tomo-te o corpo
Num cálice de ternura.

Manuel F. C. Almeida

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