sábado, abril 28, 2012



















Derramo a existência na flor
Que em teu ventre germinou.
Existo para o amor
Que em ti se reencontrou

E nos teus seios, frutos naturais,
Arranco pedaços de prazer
Que se soltam no ar como ais
Quando na hora de ter
Se espetam nos meus lábios
Como punhais.

Manuel F.C. Almeida

1 comentário:

Rute disse...

Palavras doces e firmes na intenção do desejo. Gostei muito de ler! A fotografia é de um erotismo e de uma beleza imensos! em consonância total com as palavras.

1 bj