domingo, novembro 27, 2011



















Meu país
Adiado
Minha casa
Ancorada
Minha bandeira
Escondida
Minha ferida
Infectada
Meu corpo
Inanimado
Minha verdade
Perdida
Minha voz
Amordaçada
Minha vida
Adormecida
Minha morte
Anunciada
Minha esperança
Esquecida.


Na tela da minha mortalha
Só o planeta é vida.

Manuel F. C. Almeida

2 comentários:

Rute disse...

É um poema triste...mas muito belo.

sagher disse...

Obrigado pela leitura atenta, é trsite sim. uma reflecção sobre os dias em que mergulhámos