sábado, outubro 29, 2011



















Eu não escrevo poemas para as pessoas.
Nem me importa o que pensam.
Os meus poemas são sinfonias
Que se escondem em mim, para lá dos sons
E da simples existência.
Neles amo, neles odeio
Neles prometo o que não posso
Neles sonho, neles me traio
E neles construo o meu mundo
Longe dos olhares dos outros.

Na minha alma os poemas
Espelham a solidão.





Manuel F. C. Almeida

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