domingo, outubro 02, 2011






















Amaro no teu ventre
Como o silêncio se faz noite
Cerro os olhos e os sentidos
Numa caixa de magia
Escondida do olhar e das palavras
E em ti me espraio
E me encontro só, oco, vazio

E no fim, não passo de um
Clandestino passageiro
De asas abertas ao vento
E sonhos adormecidos.

Manuel F. C. Almeida

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