sábado, setembro 17, 2011





















E há a candura no olhar


E uma ausência no agir


Um silêncio a gritar


Uma verdade a fugir


Há um gesto, um canto, uma flor


Uma ave, solitária


Há pedaços soltos de amor


Um poema, uma ária


Há uma vida que adormece


Na paisagem dos meus sonhos


Uma clareira que floresce


No vazio dos meus olhos





Tenho a alma corrompida


Pela traição feita á vida.





Manuel F. C. Almeida

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