segunda-feira, junho 13, 2011













Silencioso o impulso


Despe-se das amarras

Da paisagem,

Bebendo a vida no vento,

Num voluntarioso gesto

De invocação dos corpos

Adormecido sinto a tua

Mão percorrer-me os sentidos

E num ultimo fulgor

Ergo a vida e deleito-me

Com a candura dos teus

Olhos, que suavemente

Me devoram numa doce e

Antecipada luxúria.



Manuel F. C. Almeida

2 comentários:

Nina Pilar disse...

o impulso do amor é amar...
a magia da vida é o amor!

lindo seu poema...

abraços fartos

Raoni Moura e Carolina Abed disse...

Sonoridade capaz de fazer o leitor sentir as ações do poema. Muito bom!