Num tempo sem tempo
Todos os dias se repetem
Mas chegaste sem perguntas
Nem respostas
E eu sentei-me no alto
De uma nuvem
E o prazer brilhou no teu olhar
Sem pedir nada em troca
E eu falei dos olhares perdidos
E dos sentidos por descobrir
E sem perguntas ou respostas
Ficamos quietos a olhar o horizonte
Num tempo sem tempo
Nem o horizonte amanhece
Só o presente é real
E só no presente nos descobrimos
Tudo é finito, tudo é presente
O amanhã é acidente.
Manuel F. C. Almeida
foto http://olhares.aeiou.pt/luana%20bernardo
1 comentário:
Gostei muito do seu blog. Quero voltar aqui mais vezes. Já te adicionei para poder te "perseguir" com maior assiduidade. Parabéns pelo formidável site. Adoro Poesias. Já li e reli vários textos, cada um melhor que outro. Voltarei, de certo.
Eu tenho um blog de poesias. Se quiser passar por lá agradeço. Deixe seus coments. E, se gostar, e quiser me seguir, fico agradecido.
Até mais!
Abraços,
João, poeta.
www.ludugero.blogspot.com
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