Molho os pés nas tuas águas
E rasgo as duvidas no tempo.
Planto crisântemos em vasos
Que florescem na tua voz
Com o olhar faço o teu molde
Que imprimo dentro de mim
E sopro a figura criada
Com a magia do vento
E nas flores que se desvelam
Do teu ventre feito noz
Saltam sementes de fogo
Que germinam entre nós.
Manuel F. C. Almeida
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