quarta-feira, abril 27, 2011

Esta noite sonhei com um vale
Verdejante, entre versos
E rimas que se subtraiam
Á poesia encoberta do olhar.
Nos penhascos das palavras,
A coberto da confusão
Dos conceitos, encontrei
Um nome. Um nome único
Como são todos os nomes
Porque os nomes, nomeiam
Pessoas e todas são únicas.
Era o nome “Amigo” e todas
As suas letras estavam bordadas
A ouro e era delas que a luz surgia
Para iluminar o meu vale de sonhos.

Manuel F. C. Almeida

foto: http://olhares.aeiou.pt/ddiarte

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