Na neblina da manhã
Ergo a cabeça e olho
Para traz.
Foram bons os dias
E os anos.
Agora vestígios de alma
Vão caindo um a um.
Até a nudez dos sentidos
Se vinca no olhar.
E no deslumbramento
Que é existir.
Encontro-me, onde não estou.
Na neblina matinal
Recordo os olhares
As mãos, os lábios
E os cheiros
De tantas gentes.
Recusar o esquecimento é
Prova de vida que se basta.
Manuel F. C. Almeida
Ergo a cabeça e olho
Para traz.
Foram bons os dias
E os anos.
Agora vestígios de alma
Vão caindo um a um.
Até a nudez dos sentidos
Se vinca no olhar.
E no deslumbramento
Que é existir.
Encontro-me, onde não estou.
Na neblina matinal
Recordo os olhares
As mãos, os lábios
E os cheiros
De tantas gentes.
Recusar o esquecimento é
Prova de vida que se basta.
Manuel F. C. Almeida
FOTO:Marcio Murilo Pilot
Sem comentários:
Enviar um comentário