sábado, fevereiro 12, 2011





















Sem pressas procuro
A constância
Nesta paixão feita
De sombras.
Linhas de tempo
Que se cruzam
Na memória viva
Do silêncio
Que me chega á noite
Quando cerro os olhos
E o sonho
Me ocupa a vida.
Difuso, o corpo
Que não conheço,
É um raio de luz
Quando adormeço.

Manuel F. C. Almeida


1 comentário:

A. disse...

O desencontro que no silêncio repousa, nem sempre dorme no sossego do que se procura, do que se sente... do que fica de cada dia, de cada momento que contradiz a certeza da peça que fugiu à regra da forma ou substância!...
Há sempre algo que nos foge, mas que nos fica na memória; o silêncio continua ao alcance do sonho e de um qualquer desejo convidado a ser companhia do... silêncio!



Bom Domingo


Abraço