Na minha mortalha
Descanso.
Finalmente repouso
Dos dias distantes e frios
Do teu olhar,
Do vazio dos gestos
Por dizer,
E das palavras ditas
Por fazer.
Na minha mortalha
Já não caminho a tua alma
Nem aspiro a conhecer
O teu corpo.
Na minha mortalha
Revivo a minha vida,
Prestes a levantar-me
E a recusar a morte
No teu não querer.
Manuel F. C. Almeida
Descanso.
Finalmente repouso
Dos dias distantes e frios
Do teu olhar,
Do vazio dos gestos
Por dizer,
E das palavras ditas
Por fazer.
Na minha mortalha
Já não caminho a tua alma
Nem aspiro a conhecer
O teu corpo.
Na minha mortalha
Revivo a minha vida,
Prestes a levantar-me
E a recusar a morte
No teu não querer.
Manuel F. C. Almeida
fotoSAGHER
3 comentários:
Entre a vida e a morte. A vida. Entre querer e outro querer. O querer. Os gestos. As palavras. E a dor. Ou a negação da dor.
Um vai que vai, que não indo, resiste, persiste e chega ao seu destino. Nas palavras, sempre elas.
¬
Estou aqui pela primeira vez.
Escreve maravilhosamente bem poemas mais muito triste também vendo sua foto seu olhar perdido e distante.
È com certeza uma poeta nato ,e, poetas escrevem o que vem dentro da alma.
Estou seguindo seu blog .
Quer ser meu amigo?e seguir-me?
Um beijo carinhoso,Evanir.
www.fonte-amor.zip.net
http://aviagem1.blogspot.com/
gostei muito da tua escrita.
"Na minha mortalha
Revivo a minha vida"
esta frase tocou-me de alguma forma.
abraço.
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