Cai-me o olhar, lentamente
No tempo que teimo em não deixar
Tocar-te a mão, suavemente
E recusar partir, sempre ficar
E não entendes (porque não sentes)
O sentido deste meu teimar
É nas memórias vivas e quentes
Que guardo o néctar do teu beijar
E mesmo quando passas altiva
Indiferente ao tempo e ao falar
Mantenho aqui, guardada e viva
A doce memória do nosso amar
Manuel F. C. Almeida
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