É nestes dias em que chuva
Diz presente, que me cubro
Com o mistério da ausência
E procuro entender a vida.
Então olho para dentro de mim
E tacteio os amores do tempo
Na ânsia de reencontrar
O calor das almas esquecidas.
Porque em cada corpo possuído,
Em cada olhar que deixei cair
Teima em vibrar uma corda
Que me une a todos eles.
E sinto o mundo comprimido
No silêncio estéril do passado.
Manuel F. C. Almeida
Diz presente, que me cubro
Com o mistério da ausência
E procuro entender a vida.
Então olho para dentro de mim
E tacteio os amores do tempo
Na ânsia de reencontrar
O calor das almas esquecidas.
Porque em cada corpo possuído,
Em cada olhar que deixei cair
Teima em vibrar uma corda
Que me une a todos eles.
E sinto o mundo comprimido
No silêncio estéril do passado.
Manuel F. C. Almeida
fotoAndré Luiz Pires
2 comentários:
Com a chuva, e com o mistério da aus~encia, e com as almas esquecidas... fico sempre a perguntar-me se o passado é mesmo silensioso.
Grande abraço, bom sábado.
é fabulosa a forma como transformas sentires em palavras...adorei.
Enviar um comentário