quarta-feira, janeiro 19, 2011
















E de repente com as mãos
Rasgaste a vontade
E esqueceste o sonho.
Esculpiste o coração
E colocaste-o numa caixinha
Escondida dos olhares do mundo.

Olhaste e recuperaste o passado
Mas sem coração não há magia
E tudo transparece um dia,
Como um vidro.
Então o que vês é o que queres,
O que escolheste.
E nunca o que o coração
Pintou com as cores
Da vontade.
Esse quadro será sempre
Só teu. Guardado num recanto
Da alma.

Manuel F. C. Almeida


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