domingo, janeiro 09, 2011
















Com garras de vida
Rasgo o pensamento
E dilacero-o em mil pedaços
Que teimo em lançar
Aos deuses.
Um poema,
Uma estrada,
Um caminho sem sentido
Uma pergunta de espanto
Que margens terá
O meu rio?

Manuel F. C. Almeida


foto: SAGHER

1 comentário:

Teresa Alves disse...

"Segunda-feira, Novembro 29, 2010" A imagem a ilustrar o poema nessa data é a mesma para este poema.

E concluo que não há margens.




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