Sinto que o tempo se acaba
Aqui
Nesta alegórica existência
Sem sentido
Na procura do poema perdido
Em mim
Que cante a minha verdadeira
Face
Na margem em que a coragem era
Vida
E o coração uma arma apontada
À esperança
Mas é tempo de silenciar
Os sonhos
E deixar de pintar as palavras
Com o teu nome.
Manuel F.C. Almeida
Aqui
Nesta alegórica existência
Sem sentido
Na procura do poema perdido
Em mim
Que cante a minha verdadeira
Face
Na margem em que a coragem era
Vida
E o coração uma arma apontada
À esperança
Mas é tempo de silenciar
Os sonhos
E deixar de pintar as palavras
Com o teu nome.
Manuel F.C. Almeida
fotoDiogo Pereira
4 comentários:
É um poema introspectivo e íntimo. Gostei sobretudo desta estrofe:
"Na procura do poema perdido
Em mim
Que cante a minha verdadeira
Face"
Um poema. Um escritor. A tinta. O pincel. E as imagens. Na voz, a despedida. Ou a vontade, da despedida.
E sentimento, entretanto, permanece na tinta que não seca nunca, nas palavras que não dizemos e até nos sonhos, que não existem.
¬
Correção: E o sentimento...
¬
epee agradeço os comentários e o tempo que me leste.
AFalor do sul é sempre bom rever o que escreves
Enviar um comentário