E consome-se o tempo
Com o tempo que nos consome
A alma.
Os sons, simples segundos
De passagem, são uma quimera,
Uma miragem;
Borboletas na paisagem.
E os olhos que encontram olhos
Para neles se perderem
Fixam a máscara do que foi
E nunca “é”
Porque o agora
Não se desvenda sem a soma
Do tempo que há-de vir.
Só o passado é existência.
Só o meu sonhar existir.
Com o tempo que nos consome
A alma.
Os sons, simples segundos
De passagem, são uma quimera,
Uma miragem;
Borboletas na paisagem.
E os olhos que encontram olhos
Para neles se perderem
Fixam a máscara do que foi
E nunca “é”
Porque o agora
Não se desvenda sem a soma
Do tempo que há-de vir.
Só o passado é existência.
Só o meu sonhar existir.
Manuel F.C. Almeida
fotoPost Scriptum
2 comentários:
porque removeste?
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