domingo, novembro 07, 2010





















Desespero frente ao poema
Por nascer.
Não sei quem sou
Muito menos quem fui.
Perco o passado na escrita
Perco a escrita no olhar.
Vagueio por amores
Sem face.
Invento diamantes
Telúricos
E sinto os ventos
No aconchego da alma.

No desespero dos
Poemas por nascer
Acabo sempre por
Me encontrar
E me perder.

Manuel F. C. Almeida

1 comentário:

Com-Traste disse...

E encontro te perdes e te encontras, nascem os poemas nesse parto quase por obra e graça de um espiritio santo ;O)
gostei...já nem sei em quantas vou ;O)