Ínfimo rebite de infinito
Peça incógnita de tempo
Eu habito as asas do vento
Só nele cabe a cor deste grito
E os dias corroem aquilo que sou
Definho sozinho ante o meu espelho
Jovem já fui e embora não velho
A dor do meu grito, tudo matou
Sereno, aguardo só mais um suspiro
Que seja de dor , que seja semente
Sou o que fui e sou no presente
Aquele que “era” e de quem me retiro.
Peça incógnita de tempo
Eu habito as asas do vento
Só nele cabe a cor deste grito
E os dias corroem aquilo que sou
Definho sozinho ante o meu espelho
Jovem já fui e embora não velho
A dor do meu grito, tudo matou
Sereno, aguardo só mais um suspiro
Que seja de dor , que seja semente
Sou o que fui e sou no presente
Aquele que “era” e de quem me retiro.
Manuel F.C. Almeida
fotoJoão de Castro
1 comentário:
...Com o tempo ...
Conforme o tempo passa, tudo vai
E parece um cavalo perdido branqueado
E sentimo-nos presos em uma cama de azar
E se sente sozinho não pode tão doloroso
E um se sente traído pelos anos perdidos
Então, realmente ... com o tempo ... nós fazemos mais...
Serás o que sempre foste, posto que és.
Belo* Dói. Sabes do amor. Retorna.
Beijo amigo. Eu quero e fico contigo.
Renata
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