Canto no tempo
Agarro o firmamento no horizonte
ancorado no olhar,
os sentidos percorrem o espaço
e a imaginação solta-se
na dança incessantedas águas.
Sou uma crisálida de palavras
Ocas, um cálice sem néctar
Ou fogo sagrado,
Sou homem,
Sou história,
Sou fado.
Só no canto liberto
Esta chama
Do meu pesadelo
Acordado
Manuel F. C. Almeida
foto:
João de Castro
1 comentário:
Somos tudo, mas só podemos sê-lo plenamente na solidão :)
Beijo,
Jana
Enviar um comentário