Medes a linha que te prende
Ao espelho da escuridão.
Na mortalha que se estende
Habita o vento suão
“Que a vida só pode ser vida
No meio da multidão”
Fica no espelho a imagem
Desenhada a carvão
Fica também a coragem
E partes do coração
“E quando sais para a rua
Não és tu, és multidão”
Um dia estilhaças a mente
E quebras a maldição.
A tua imagem, de gente,
São mil pedaços de chão.
Manuel F.C. Almeida
Ao espelho da escuridão.
Na mortalha que se estende
Habita o vento suão
“Que a vida só pode ser vida
No meio da multidão”
Fica no espelho a imagem
Desenhada a carvão
Fica também a coragem
E partes do coração
“E quando sais para a rua
Não és tu, és multidão”
Um dia estilhaças a mente
E quebras a maldição.
A tua imagem, de gente,
São mil pedaços de chão.
Manuel F.C. Almeida
fotoJET ...
1 comentário:
Très beau tableau surréaliste.
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