Finalmente entendi a canção
Que trago escondida
Na palma da mão
Fala da vida sem tempo,
Da minha existência
Grão de poeira no vento
E quando um dia me cumprir
E o meu pensar se apagar
Sei que irei a sorrir
Sei que irei a cantar
A beleza do que vi
A confusão do saber
E todo o prazer que senti
Em ter amado viver.
Manuel F.C. Almeida
foto
SAGHER
4 comentários:
E é essa confusão que nos move, meu querido!
Está tão bonito...eu também desejo conhecer essa canção que trago na palma da mão.Talvez um dia consiga.
Deixo-te um beijo
Nossa...Lindo e profundo...A imagem e a musica combinam com este profundo poema.
Beijos
Maria
Tao profundo q no primeiro impacto fiquei sem palavras.
Manuel a citação de Agostinho da Silva é perfeita~e nem vale a pena comentar.
O teu poema é, como outros que te conheço, uma lindíssima reflexão de um poeta que ainda tem muito para viver... e para produzir.
Continua e vai partilhando que todos temos a ganhar.
Paula
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