terça-feira, setembro 07, 2010
















Reinventa-mos grades
Na alma
Cavamos trincheiras
No espírito
E escondemos “o ser”
Para lá das ameias dos
Nossos castelos.

Pintamos o olhar
De vazio
E negamos o canto
À terra

Finalmente
Deixamos de ser
Quem sonhámos
Entre as cinzas
Do que fomos
E o personagem
Que criámos.

Manuel F.C. Almeida


fotoSAGHER

2 comentários:

Ana Camarra disse...

E essas cinzas também não somos nós?

Beijo

Maria Dias disse...

Olá poeta...

Passando para me despedir e lhe dizer q estou fechando as minhas páginas(guardarei o Avesso)e como vc fez parte daquele espaço se quiser escrever no meu ultimo capítulo eu ficarei feliz!

Beijinho

Maria