quinta-feira, agosto 05, 2010













Nem o vento ou o tempo
Destroem as minhas pegadas
Marquei-as a ferro no mundo
Não serão por isso apagadas

Nasceram nos dias de mágoa
Com a raiva da cor da vontade
Beberam o canto da água
Na fonte da liberdade

E quando morte me der
Seu sopro inadiado
Ficarão estas pegadas
Escritas em todo o lado

Manuel F. C. Almeida


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