domingo, março 14, 2010
















A boca, os olhos, as mãos
A memória intangível
De criança
Nunca superada.
O silêncio
O espanto.
O tudo e o nada.
A inocência dos actos.
A malícia dos corpos,
Que aos corpos está atenta,
Lavra as letras como rimas.
O poeta vive assim e
Assim se inventa.

Manuel F. C. Almeida


FOTO:Marcos

1 comentário:

Maria Dias disse...

Poeta...Sua poesia coincidiu com o dia de hoje.Aqui no Brasil é o dia da poesia!rs...

Beijinhos

Maria