Com puritanismo se afoga o mundo
Com as falsas falas da moral
Mas no estranho espaço virtual
Todas as taras saltam do fundo
A coberto da exposição social
No anonimato das alcunhas
Revelam-se as garras e as unhas
Da reprimida tusa nacional
E é assim que senhoras muito pudicas
Incapazes de dizer um palavrão
Se regalam com o garanhão
Que se mostra em poses sempre lúdicas.
E assim se prova uma vez mais
O nosso amor à liberdade
É que escondidos da sociedade
Nunca deixamos de ser animais.
(ainda bem)
Manuel F. C. Almeida
Com as falsas falas da moral
Mas no estranho espaço virtual
Todas as taras saltam do fundo
A coberto da exposição social
No anonimato das alcunhas
Revelam-se as garras e as unhas
Da reprimida tusa nacional
E é assim que senhoras muito pudicas
Incapazes de dizer um palavrão
Se regalam com o garanhão
Que se mostra em poses sempre lúdicas.
E assim se prova uma vez mais
O nosso amor à liberdade
É que escondidos da sociedade
Nunca deixamos de ser animais.
(ainda bem)
Manuel F. C. Almeida
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