terça-feira, fevereiro 23, 2010



















Com puritanismo se afoga o mundo
Com as falsas falas da moral
Mas no estranho espaço virtual
Todas as taras saltam do fundo
A coberto da exposição social
No anonimato das alcunhas
Revelam-se as garras e as unhas
Da reprimida tusa nacional
E é assim que senhoras muito pudicas
Incapazes de dizer um palavrão
Se regalam com o garanhão
Que se mostra em poses sempre lúdicas.

E assim se prova uma vez mais
O nosso amor à liberdade
É que escondidos da sociedade
Nunca deixamos de ser animais.
(ainda bem)

Manuel F. C. Almeida

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