Na boa e velha tradição
da poesia pornopopular
Passo-te os lábios pelos seios
A mão pela húmida greta
Descubro então os anseios
Nessa pintelheira preta
Tu agarras o meu falo
Erecto como um menir
Com ele a boca te calo
E ponho-me então a grunhir
Em jeito de agradecimento
E para teu grande prazer
Da língua faço um tormento
Que te põe louca a gemer
E de gemido em gemido
De loucura em loucura
Sentimos o corpo dorido
Numa foda de ternura.
Manuel F. C. Almeida
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