sexta-feira, dezembro 11, 2009



Na boa e velha tradição




da poesia pornopopular









Passo-te os lábios pelos seios
A mão pela húmida greta
Descubro então os anseios
Nessa pintelheira preta

Tu agarras o meu falo
Erecto como um menir
Com ele a boca te calo
E ponho-me então a grunhir

Em jeito de agradecimento
E para teu grande prazer
Da língua faço um tormento
Que te põe louca a gemer

E de gemido em gemido
De loucura em loucura
Sentimos o corpo dorido
Numa foda de ternura.

Manuel F. C. Almeida


fotoABrito

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