terça-feira, outubro 06, 2009
















Cada dia que olho as estrelas
Na sua vida milenar, entendo um pouco
Mais o pó
E a vacuidade da existência.
Lá longe, tão longe que os meus olhos
Não conseguem ver o presente,
Milhares de pontos dançam e pulsam
Como se fossem pequenas velas
Plantadas ali
Pela mão dos homens.
E na escuridão que me toma a alma
Só essas pequenas velas
Me fazem sentir vivo
E recordar que a terra que piso
(e também eu)
É apenas parte de um todo
A que chamo universo.

Manuel F.C. Almeida

2 comentários:

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

Sarava!


É a terra...e somos nós!


;)


beijoca

Fátima disse...

Por hábito não comento, mas hoje vou abrir uma excepção, porque a música escolhida é maravilhosa e me obrigou a ficar por aqui.
É bom ouvir alguma coisa realmente bela, no meio de tanto lixo que nos entra pelos ouvidos a toda a hora, quase sem darmos por isso.
Esta é para se ouvir com todos os sentidos.