terça-feira, março 13, 2007











Eu escrevia-te versos todos os dias
Na candura de um olhar apaixonado
Mas tu não estavas
Tudo era só passado.

E eu encantei-me nas palavras,
Nos gestos de grinalda colorida.
E quando foste,
Nem vi que estiveste sempre
De partida

Manuel F.C. Almeida

8 comentários:

Bartolomeu disse...

Lembro-me vagamente de um sofá grenat, onde repousava, encostando brandamente a cabeça...por vezes, nesse sofá, lembro-me ainda, sonhei. Posso garantir que por alguns momentos deixei a dimensão terrena e fui um pássaro. Essa experiência metafísica ficou-me gravada no arquivo da memória.

Bartolomeu disse...

PS:
Vejam bem...
que não ha so gaivotas em terra
quando um homem se põe a sonhar.

Bartolomeu disse...

PS-2:
Já tenho um galo na testa de tanta cabeçada que dou no monitor.
Sage, se puderes, contribui com um tubinho de hirudoid

sagher disse...

batolo tereia imenso prazer em te fazer chegar a pomada. mas preso na planicie, amarrado a uma opção que fiz, prefiro ficar quieto no sofá a ler proudon e a ouvir renaus ou ferré.e a sonhar com gaivotas a pousar ao pé de mim.

sagher disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bartolomeu disse...

Opto pelo Leo
e Malte? ha aí? não faço questão no sofá, sento-me mesmo no terraço, sobo alpendre, meditando na imensidão desse alentejo, escutando os ruídos do mundo e interpretando-os à minha maneira.
Salvé Isabel Silvestre

Maria Arvore disse...

Esse sofá é mesmo à minha medida.
Ainda mais com tanto veludo feito em versos.

Se calhar o futuro é escovar o sofá. ;)

Anónimo disse...

bartolo. o malte nao posso, por varios motivos, e reflectir sobre a planicie? a malta por cá que faz isso mata-se. continuo a preferir zé mario branco e zeca.
maria, sempre com um ar deliciosamente malicioso.
a ambos obrigado. só a maria leva beijinho. sou descriminador.