segunda-feira, março 12, 2007



E fizeste da tua vida estrada,
Construíste o teu sonho a cantar.
Tu que tens umas mãos de fada ,
nasceste pra enfeitiçar.

E andaste por mil veredas,
Mil montes, mil lugares.
Tens um passado de lendas;
Histórias feitas com olhares.

E quando falas pra mim;
quando te deixas tocar;
É estranho sentir-te assim:
Estás ali, mas a voar.

E eu faço do mundo um baloiço
Como quando era menino.
E as lenga-lengas que te ouço
Fazem de mim pequenino.

Manuel F. C. Almeida

11 comentários:

Anónimo disse...

Agora deu-te pra música Francesa? Não é que não goste, mas isso é bom para uma pequena minoria de leitores a quem ela diz alguma coisa.
Muda lá o disco que a malta vai começar a cansar-se desse registo e tu podes sempre ouvi-la em privado.

Bartolomeu disse...

alors Papoila, tu ne voudrais bien être une Mistral Gagnante,
embarquè ao train des souris?

Anónimo disse...

bartolomeu obrigado pela solidariedade...........linguistica

maria papoila eu entendo a visão mas sabes acho que agora vou colocar musica francesa, portuguesa, italiana enfim de todo o mundo a premissa é só uma.....eu gostar

Bartolomeu disse...

Já somos poucos Sage, portanto é necessário cada vez mais, que sejamos solidários.
Não contra as mulheres, mas sim com elas.
E a Papoilinha é uma mulher... como direi? ... vermelha.

Bartolomeu disse...

Ai caramba, só agora reparei que a papoila que comenta, não é a papoila que eu imaginava.
hehehehe
ai ai ai, parece-me que estou a precisar de uma reciclagem.
Peço desculpa, confundi esta Maria papoila com a Papoila rubra.
Mais uma vez, peço desculpa pelo equivoco.

Anónimo disse...

bartolomeu bartolomeu, nao sejas paternalista. uma cronica a ser lida radiofónicamente reza assim:

Recentemente foi comemorado o dia internacional da mulher. Data histórica, importante no mundo dos direitos humanos. Saúdo nesta crónica todas as mulheres conscientes do que esse dia representa. Infelizmente tenho um olhar crítico sobre datas deste tipo. Entendo ser de mau gosto que as mulheres permitam e comemorem o dia da forma como o fazem.
Mau gosto porque não consigo vislumbrar nenhuma cerimónia digna da memória daquelas mulheres. Nem vejo as mulheres que o comemoram faze-lo de forma livre e consciente. Infelizmente para o mundo, as manifestações tidas como de defesa dos direitos das mulheres não passam de grotescas manifestações de desconhecimento e de estupidificação. Como podem as mulheres não se sentir ultrajadas com a existência de um dia entre 365? Como podem comemorar uma coisa que é um direito de existência?
Como permitem que as tratem com tanta desconsideração? Acima de tudo porque permitem que nesse dia os comportamentos rocem o mau gosto, fazendo exactamente o que criticam nos homens? Entendo que a luta das mulheres contra a tradição cultural que temos é justa, que deve ser mantida e que não será com um dia de liberdade autorizada de forma paternalista pelo poder e por toda a sociedade que as mulheres serão um dia livres. Bem pelo contrário entendo que a continuar assim transformarão o direito que têm numa manifestação folclórica de inconsciência e os comportamentos evidenciados em algo tão repugnante que só tem paralelo na forma como são tratadas. Mas cada um tem o que merece e a liberdade condicionada ou autorizada vale o que vale.
Ainda seguindo a temática em causa e atento aos jornais da região não deixei de notar que reportagens sobre o dia em causa foram escritas por homens, sintomático e revelador

Bartolomeu disse...

Xiiii Sage, não sei o ke te diga...
olha, vou fazer como no pocker... pago para ver.
hehehehe
se te vires aflito, com duas alas à saída da rádio, uma de gajos a quererem dar-te cabo do canastro e outra de feministas a quererem esfolar-te vivo... olha apela para as forças sobrenaturais, que façam desabar uma monumental chuvada de graniso, que os faça dispersar.
hehehehehe

Bartolomeu disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

feitios bartolomeu feitios. quem lê o reich muito pequeno nao mais se pode enganar, ou entao é um dos que tapam o sol na canção do patxi andian

Anónimo disse...

Bartolomeu, não sou a papoila rubra mas também sou vermelha.
Sagher, para ti sou a "bruxa má" , caso não tenhas entendido.

sagher disse...

papoila, bruxa má? belos nomes um opiáceo e uma utilizadora de feitiços. deves ser especial miuda.e de vermelha pouco deves ter. talvez de cor de rosa desbotadinho, porque o vermelho rubro so pode viver onde a bandeira do sonho esteja viva. dix it