sexta-feira, novembro 17, 2006

Poema. que desculpem ser apenas humano




















Foram dias tristes e cinzentos
Dias agitados, noites sem luar
Minutos que corriam lentos
De esperança e incertezas a reinar

Mágoa ultrapassada e sem alentos
Uma lâmpada ao longe a iluminar
Mas a brisa deixou de trazer ventos
E a noite deixou de ter luar

Por fim, pouco tempo decorrido
Sobrou-me o coração muito dorido
Depois de tanta, tanta doação

O meu ocaso de oiro agonizou
Do passado, já tudo se esfumou
Na vida há coisas sem perdão

(variação sobre um poema de Natividade Negreiros)

2 comentários:

Maria Arvore disse...

Mas como juntaste, e bem, o Leo, tu já sabes que "avec le temp, tout s'en va" e volta a bonança. :)

sagher disse...

tu sabes maria como são estas coisas. colocamo-las num saco e guardamos. e de tempos a tempos revisitamos. é só uma questão de conseguir voltar a ser feliz. és um doce querida amiga.