domingo, novembro 26, 2006

poema da memoria















agora que és vida sem retorno
que és madrugada, mas sem côr
canto para ti todo este amor
onde recordo teu corpo morno

agora que és fantasma, sem regresso
que és por do sol em tarde calma
canto para ti um canto de alma
canto o amor que nao te peço

agora que és vela aberta ao vento
que és gaivota, livre no voar
eu canto a terra, o fogo e o ar

canto a vida, e canto o tempo
pra que possa em mim apagar
esta ferida que teima em nao sarar

Manuewl Filipe Carvalho de Almeida

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