quinta-feira, outubro 12, 2006

poema















Contaste os teus segredos e eu os meus
Trocamos mil carícias e mil beijos
Saciámos com nossos corpos mil desejos
Cais-te nos meus braços e eu nos teus.

Senti que era novo, que era um Deus
Senti a vida a palpitar na tua mão
Partilhei contigo minha visão
Julguei que os meus sonhos eram teus.

Mas está enganado todo o amante
Que se deixa levar pela vaidade;
Caminha só, de forma errante,

Num mundo mascarado de verdade
Num mundo dele, num mundo estanque.
No outro, não sabe se há amor ou amizade.

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