segunda-feira, outubro 23, 2006

DIÁRIO DE UMA MORTE ANUNCIADA


foi à quatorze anos. aqui neste lugar a que chamam castro verde. cruzei-me com alguém. No ar senti o cheiro da vida. senti o pulsar do universo. o meu passado foi arrumado. o meu coração ficou cativo. durante anos o carcereiro fui apenas eu, no silêncio do olhar, no ruido da alma. o tempo parou e a vida era muito mais bela. Enchi a vida com a côr do arco iris. No fim estava um tesouro. Comecei a caminhada.

1 comentário:

Anónimo disse...

... o tesouro ainda permanece no fim do arco íris ... as suas cores continuam "vivas" assim como todos os sentidos e sentimentos ... "acidentes de percurso" por vezes turvam a beleza de ouvir com a alma o som do olhar ... aí julgamos que "morremos" ... como as pegadas deixadas na areia e levadas pelo mar ... contudo ... continuamos a caminhar...