sexta-feira, outubro 27, 2006

A Costa alentejana.


eis chegado o verão. A costa alentejana é linda para passear. Por lá existe sempre algo a descobrir. E quando duas pessoas apaixonadas se encontram sós em frente aos elementos Tudo parece ser simples. Tudo parece fácil. A vida toma outro valor, outros sabores. O cabelo solta-se e fica livre. Os olhos brilham de alegria. É tão bom estar contigo meu amor. Estávamos nós, o sol, a agua e o ar. Os quatro elementos primordiais. Demos as mãos. E quando as retiramos tínhamos descoberto a pedra filosofal. Transmutámos a paixão em desejo e da minha parte o desejo em amor. E o meu coração ficou dourado. Neptuno olhou e sorriu como só os deuses o sabem fazer. E Cupido divertia-se a fazer de nós os seus alvos. Beijei-a e nos seus labios, secos pelo sol e pelo sal, o sabor de ambrósia fez-me recordar o sabor de uns perceves. Suguei aquele beijo como se quisesse fundir-me na alma.
Era tão calmo estar contigo, tão bom, nunca pensei ser um dia bafejado por momentos tão doces. As nuvens da tempestade estavam ainda tão longe que nem se viam e eu habituado como sempre estive a prevenir tempestades deixei de ter esse dom.
E nem pensei que um dia poderia vir a molhar-me................

3 comentários:

Anónimo disse...

O verão passa e a pele seca!
Outro verão virá, verás.

Anónimo disse...

" O VALOR DO PERDÃO "

Perdoa mais...
Quem mais e melhor sabe amar.

A medida do perdão
Está directamente relacionada com
A medida do amor...
Que é o Amor sem medida.

O perdão deve começar por nós próprios:
Perdoar as falhas da nossa vida...
Perdoar os nossos erros, as nossas imperfeições,
A fim de que tenhamos a capacidade
De perdoar os outros.

É a capacidade de autoperdão
Que gera a capacidade de heteroperdão.

Perdoar nem sempre é fácil...
Mas é sempre necessário
Para o nosso bem-estar interior, a nossa paz,
o nosso equilibrio e estabilidade:
Afectiva, espiritual, psíquica e mesmo física.

Perdoar implica também,
A auto-aceitação das nossas imperfeições,
Que nos permite aceitar a imperfeição e os limites do próximo
E por isso,
Os seus erros, enerentes à fraqueza humana.

É a nossa maior abertura aos outros,
E uma paixão pela comunicação,
Arrastada pela fome de nos revelarmos...
Que nos faz cultivar um coração que sabe perdoar.

Perdoar... cura as feridas interiores,
Ajuda-as a cicatrizar mais depressa
E diminui os riscos de "infecção"...

Não há ofensas imperdoáveis,
Por muito que nos façam sofrer
E nos firam no mais fundo de nós mesmos.

Perdoemos na medida em que desejamos ser perdoados...
treinemos esta capacidade pacientemente,
Ao longo de toda a nossa vida

Não guardemos mágoa de ninguém...
Nem ressentimentos de qualquer espécie.

Pelo contrário!
Procuremos no fundo de nós mesmos
A coragem necessária para perdoar sempre
Que liberta o coração
E faz sentir a presença reconciliadora do próprio DEUS.

Perdoar os erros dos outros
É, não só um bem que lhes fazemos,
Mas, sobretudo, um bem que fazemos a nós mesmos...

( Ana Paula Bastos )

Anónimo disse...

Por vezes pede-se desculpas de culpas que se não tem.

Não pretendo tudo saber, mas isto eu sei.
Se por ventura for esse o caso,pede desculpa a ti propria; se não o fizeres... volta que já estás perdoada ;}

nota: Peço perdão; tinha acabado de deixar este comentário a propósito do perdão, não gosto da "chapa cinco"; mais uma vez desculpem lá qualquer coisinha