sexta-feira, outubro 27, 2006

Bug ou reconhecer















ontem tive a oportunidade de trocar ideias com uma amiga, sobre os meus dois ultimos posts. no meio de uma conversa teclada, que decorre sempre bem com ela, chamou-me a atenção para um facto que eu começava a esquecer. O de que a memória vivida é memória de duas pessoas que muito se amaram( julga a minha amiga) e que expor pedaços da intimidade de um grande amôr nao deve ser feito.
A vida inteira fui feito de razoabilidade e na verdade senti que ela teria alguma razão.
E embora tenha a certeza de que nao passarei de um pequeno insecto a quem mandaram voar, qual joaninha, entendo que se entrar em pormenores muito intimos acabe por me tornar naquilo que me recuso a ser. Na natureza algumas espécies de insectos sacrificam o macho para salvar a prole. Serei um louva-a-Deus, nao quero ser um vampiro de memórias de outrens.
continuarei a postar sobre o amôr que vivi e que ainda está presente dentro de mim. Mas em nome da minha verticalidade e do amor que teima em nao se desvanecer, nao posso permitir que as minhas memórias sujem a beleza do que sinto e senti. ela é demasiado importante pra mim. Resolvi apaga-los.

3 comentários:

Anónimo disse...

Nada mais me ocorre do que dizer:
Salvaguardada a consciência, sem autismo ou soberba, o resto são tretas.

Não vi nada de mal, só vi a abordagem, com naturalidade de um frequente tabu.

sagher disse...

obrigado amigo, mas talvez a educação judaico crista ou um código de cavalheirismo burguês nao me permita libertar na totalidade. de qualquer forma simto-me melhor assim. aida bem que temos amigos e amigas para nos ajudarem no caminho. mal será quando todos se forem.

Anónimo disse...

LadyBug ... uma Joaninha na palma da mão ...
Sabias que as Joaninhas "limpam" (mas limpam mesmo no sentido literal da palavra)os parasitas das plantas e das árvores, não as deixando morrer asfixiadas?

Continua a ser quem és ... e deixa as Joaninhas pousarem em ti ...