Afagar-te os seios,
Beber-te a vida.
Mesmo agora que não passas
De um ponto perdido
No tempo
Sugar-te os lábios,
Perder-me em teu cabelo,
Mesmo agora
Que mais não és
que uma quimera;
um tesouro sem mapa.
Felizes os que têm memórias.
Podem amar no passado
Como se fora presente.
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