sábado, dezembro 11, 2004

alentejo

ALENTEJO
Os olhos deleitam-se
na ternura do horizonte.
Pontos brancos salpicam
E estepe prenhe
De passados.
Momentos vividos
Num esquecimento já distante.
A imutabilidade da paisagem
É o único presente.
O silêncio é constante e
Terrivelmente agreste.
O Alentejo é dos montes
De memórias perdidas noTempo

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